Sexta, 22 de março de 2013
Um dos pontos turísticos mais famosos de João Pessoa, a Barreira do Cabo Branco na Ponta do Seixas, vem sofrendo há alguns anos com o desgaste e o avanço descontrolado do mar. Obras de contenção do deslizamento da barreira e medidas de segurança têm sido programadas, mas, apesar da visível preocupação com a preservação do lugar as obras previstas para conter o desgaste da barreira ainda não saíram do papel.
De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa (Semam), um estudo de mais de dois anos realizado pelas Universidades Federais da Paraíba e de Pernambuco, juntamente com os pesquisadores da Fundação Apolônio Sales, conseguiu desenvolver um protótipo capaz de reproduzir para a Barreira um método de preservação ideal, capaz de amenizar os efeitos do desgaste com intervenções artificiais no mar e no próprio local.
Contudo, segundo a secretaria, a gestão atual ainda não teria se manifestado, ou priorizado a construção das obras orçadas em R$ 15 milhões, apesar do processo já estar licenciado pela Sudema.
Questionados sobre as perspectivas de datas e prazos para o início das obras, a Secretaria de Planejamento declarou que as intervenções já foram definidas e que orçamento para a construção de uma barreira de contenção e de recifes artificiais submersos está em fase de negociação.ev
“O orçamento está sendo dialogado com a Caixa Econômica e uma primeira parcela de R$ 7 milhões está sendo viabilizada. Estamos ainda numa fase orçamentária. É um projeto que foi iniciado em outra gestão e foi retomado. Não há uma previsão limite para que o projeto seja executado e também não há previsão para que outra parcela dos recursos para o projeto seja viabilizada”, informou a assessoria.
Da Redação com Cybele Soares